quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Displicência


     De todas as coisas que já quis escrever, essa é sem duvida a mais infeliz. Não direi o que se passa, direi como me sinto. Sinto-me como se tivesse sentença de morte, quebrada em mil pedaços e atira ao chão. Meu coração transpassado. Por fora permaneço intacta, porem por dentro, sou apenas um montinho de sentimentos feridos.
     Meu caro leitor, o que se passa não te interessará, pois são apenas problemas rotineiros, nada de novo, nada que tu já não tenhas visto em outro lugar. O que muda é quem vive, e como vive. Provavelmente, a leitora mais fervorosa serei eu mesma, por que somente eu conheço as razões deste escrito. Sei a sua utilidade. Tu lerás até o final por pura curiosidade.
    Às vezes a minha frieza me surpreende e se confunde com o meu lado guerreiro, não sei se sou fria ou se sou forte, só sei que essas duas variantes me rodeiam. Não escrevo por escrever, escrevo por necessidade, é o que me mantém viva. Tu podes ter se visto nesse texto, como também pode não ter feito sentido algum. Eu porem cumpri a minha sentença.

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